Manifesto - Outubro

MARCHA DE ÓDIO

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Crescimento desenfreado x escassez de tempo

Estamos cercados por uma humanidade globalizada e em desenvolvimento constante, em que se busca desenfreadamente e ansiosamente por dinheiro, trazendo males irreversíveis à saúde, etc...Claro que muitos podem contestar esta maneira de pensar, outros nem pensam nestas conseqüencias, uma vez que todos sabemos que o problema de tal comportamento é a velha falta de condições de sobrevivência ou a famosa pobreza que se assola, mas para discutir este problema teriamos que voltar a raiz de todo um sistema que se desenvolve de maneira completamente equivocada...
O que será colocado aqui não está ligado a este problema, e sim a uma análise de como todos ficamos corrompidos pelo tempo e assim "jogados contra a parede" na questão financeira.
Existe uma teoria, baseada na ressonância de Schumann, que mostra como o nosso tempo ficou curto (teriamos hoje 16 horas reais por dia e não as 24...). Verdadeira ou não, o fato é que estamos realmente vivendo uma rotina de extrema ansiedade e totalmente sem qualidade de vida, o que talvez provoque esta percepção de que nosso dia passa de uma maneira ultra rápida. Ora, enquanto não se tem tanto tempo para pensar e para projetar coisas de nosso próprio interesse, e com os carrascos ponteiros do relógio passando dessa maneira ultra rápida citada, fica aqui uma dúvida que se aplicaria a todas as classes da sociedade; De que lado ficar? Isto imaginando um lado sendo o dos profissionais liberais, donos de firmas, etc.. - o patrão - fazendo uma atividade que realmente gostam (o que seria o ideal para a qualidade total) ou não... e do outro lado os proletários, funcionários públicos, empregados em geral. Analisando a nossa escassez de tempo neste mundo moderno me parece claramente muito mais vantajoso ficar com a segunda opção, a dos empregados, uma vez que estes tem teoricamente sempre "o seu" garantido no fim do mês e este tempo corre tão desenfreadamente, não dando muito espaço para o capital de giro dos proprietários (ou próprio-otários?).
Voltando então no "X" da nossa embaraçosa análise: Ficando todos, dentro desta perspectiva, dependentes do sistema (governo e grandes empresas) e não tendo as devidas forças para se rebelar ou contestar, não seriam então todos mais facilmente manipulados por este sistema, e por formadores de opinião diversos espalhados por varios veículos de comunicação e templos religiosos?
O fato é que a muito se troca qualidade de vida, cultura, opinião e respeito ao meio ambiente por uma vida consumista apenas preocupada em progredir e evoluir materialmente.

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